terça-feira, 7 de junho de 2011

As cólicas existem?!

Se você está grávida, já ouviu falar das cólicas. Se é mãe, já pode ter convivido com elas. A questão é que sempre tem alguém que fala de um jeito disso que é pra te passar medo, terror e pânico. Outras pessoas, podem apenas querer te ajudar.  E de fato, não é nada legal quando seu filho começa a chorar, gritar e se contorcer por algo que você não sabe o que é. 

Desculpe, te enganei. Esse post não é pra discutir  se as cólicas existem de fato. Na verdade, os médicos andam bastante divididos em relação a isso e acho que se você tem muitas dúvidas, muitos questionamentos sobre isso, deve procurar um médico. Não sou especialista em pediatria, sabe...

O que eu realmente quero tratar aqui, neste  lindo dia, é sobre a possibilidade de acalmar o seu bebê.

Para isso, vou contar a minha história. O  Gaelzinho nasceu e nas duas primeiras semanas, ele dormia muito e quase não ouvíamos ele chorar, mas um dia ele descobriu que o mundo não era “azul de bolinhas brancas” e que a melhor forma de ser expressar tudo que sentia era com choro – e choro bem alto. Por mais compreensível que isso seja, a expressão de sofrimento do bebê é desesperadora.

Meu bichinho desesperado!
Mas o problema era que simplesmente o Gael não parava de chorar apenas com colo, peito ou os pássaros cantando dizendo como a vida é bonita. Os dias passavam e ele chorava mais, mais e mais alto e demorava mais e mais a passar. Até que me vi tendo uma crise nervosa toda vez que o relógio batia às 17h. TumbalácatumbaTumbatá.

O menino chorava, meu povo,  durante 4 horas seguidas. Das 17h até, mais ou menos, às 21h. Simplesmente insatisfeito. Todos os dias. E eu?! Chorava junto. O mais legal é, nessas horas,  sempre aparece  um ser humano, um especialista em alguma coisa pra dizer algo que não ajuda o seu filho parar de chorar: Isso é cólica, isso é porque você comeu sei lá o que, tomou coca-cola, café ou qualquer coisa que não ajuda. Isso tudo, ainda piorou com o diagnóstico de Refluxo dele aos 15 dias de vida. Mas isso eu conto depois. 

Daí, lembro de um dia, desesperada, entrar na internet e pesquisar no Google (Querido, mas não médico) as palavras: bebê choro cólica Deus me ajude. Deus me ajude, eu queria digitar, mas nesse caso não ia adiantar. Aí, me aparece um monte de foto de bebê no balde e outros empacotadinhos na mantinha, como as mães costumavam embrulhar seus filhos antigamente. Lembrei de fotos do meu irmão mais velho, bem pequenininho, preso na manta. Sempre via aquelas fotos e pensava que ele não conseguia nem se mexer naquilo.

Apesar do meu desespero, não saí naquela noite pra comprar um balde, mas comprei no dia seguinte e fiquei com o João, meu esposo, na expectativa de resolver todos os problemas da nossa vida naquele momento. Nada me importava mais do que fazer meu filho se sentir acolhido.

Só lembrando que até aí já tinha dado até chá de camomila, com erva-doce e Funchicórea pra ele. Gente, uma gororoba véia. Não sei como tive coragem. Isso que dá ouvir qualquer besteira. Puro desespero, mas já me arrependi e pedi perdão a Deus por isso....rs

Bom, de todas as técnicas e coisas que tentei e que os pediatras do Gael aprovaram, essas duas foram as que realmente funcionaram.


1. Menino no Balde




Essa eu vi no curso de gestante que fiz. Parece um banho de ôfuro, mas em uma versão mini. Gente, o “trem” funciona. Você faz a higiene do bebê e coloca ele no balde com água quentinha e fica segurando pela cabeça. No começo era meio estranho. Ele era muito pequeno e aí, eu colocava o braço junto. Mas com o tempo, consegui me sentir segura em deixar ele sem o meu braço. Era bem engraçado. Parecia que ele tava meio dançando lá dentro, sei lá. Ele ficava tão relaxado, tão, tão...que fazia até cocô. E depois disso, finalmente, dormia. Dormia a noite toda.

2. Pacotinho de Menino



Assisti o vídeo do Dr. Harvey Karp, de uma matéria do Fantástico e resolvi fazer o teste, as tentativas enquanto o Gael tava tranqüilo. Quem virou especialista no pacotinho mesmo foi o João. Eu, no começo, sempre achava que tava apertando o menino e que tava machucando, blablablablá... Essas coisas bobas que a gente pensa que são meio exageradas. Funciona. Aprovado pelo INMETROGABI. Ele dormia mesmo com aquele barulhinho no ouvido e todo apertadinho. 



Bom, fiquei revezando as alternativas. Ele nasceu no meio do ano, uma época bem fria também aqui no Centro-Oeste. Como eu dava os banhos à noite nele, quando tava frio demais e quando eu tava com muita preguiça de colocar água no balde, eu fazia a mantinha também. 

O menino cresceu, gente. Mas mesmo assim continuou amando o balde. 




Qualquer dia vou trazer um pediatra aqui para falar mais dos benefícios dessas alternativas.
Beijos

Um comentário :

  1. Otimas dicas Gabi !!!Ja estou anotando tudo para aplicar qd o Davi nascer!! rsrs
    Bjoos

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