terça-feira, 28 de maio de 2013

Inspiração: Agora sim! + Cris Guerra

Eu fico muito inspirada quando vejo as soluções que as pessoas acharam para se aproximar daquilo que elas sonhavam e o trabalho. E mais ainda, eu fico extremamente empolgada quando vejo alguém ser abordado por algo de dentro que foi tão forte e, às vezes, até inconsciente, mas que acabou saindo e se tornando o seu trabalho.

As duas coisas são experiências tão lindas e tão importantes...Melhor! São tão reais e, na minha opinião, até mágicas.

Sempre que eu encontrar essas histórias por aí vou trazer pra cá. Claro, com todos os créditos! Sempre.

Hoje eu trago esse vídeo feito pelas meninas do AGORA SIM! com a Cris Guerra dos blogs Para Francisco e Hoje Vou Assim.

É um vídeo lindo, sincero, que conta como ela construiu os blogs e a importância que eles tomaram na vida dela.

E eu lembro, só para comentar, a primeira vez que eu li o Para Francisco. Foi inesquecível. Aliás, foi a primeira vez que li um blog de verdade, com atenção e reparei que essa poderia ser uma experiência bacana,

Mas vamos ao vídeo, né?! Você pode conferir direto lá no Agora Sim! 

Não consegui importar pra cá. Eu sei, vai ter que clicar ali pra ir pra lá...Mas clica, vai. Cê vai gostar. Tô avisando.

Beijo

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Sobre a melhor época do mundo para ser criança


Eu não sei se esse período já passou ou ainda está chegando. 

Um dia me disseram que as crianças de antigamente (E antigamente é sempre longe) eram mais felizes do que as de hoje. Eu duvido. Desculpa, mas duvi-de-o-do.

Tudo bem que antes a gente brincava mais na rua, sujava bem os pés, comia porcaria à vontade e nem é por porcaria ser liberada. É só por hoje tudo ser porcaria. Como se ter tomado Ki-suco a vida toda tivesse matado alguém...Eu héin?! E olha que super acredito no poder das frutas, em alimentação saudável! rs

Não sou fã é dos exageros...

Enfim, acho que tivemos sim, lá longe, uma infância privilegiada  por poder sim fazer todas essas e muitas outras coisas. Só que hoje, nossos filhos, têm uma coisa que pouco de nós tivemos. Uma super participação e atenção dos pais na vidinha deles e isso sim, meu amigo, isso é qualidade de vida. Vai dizer que você não desejava a hora dos seus pais terem um tempinho pra você quando era criança? Vai dizer que não esperava brincar com eles? Ou conversar...

Sei que nossos pais se esforçaram e olha que lindas pessoas nos tornamos. E algo ainda mais lindo está porvir. Eu penso que o fato de termos mais consciência do nosso papel e das dificuldades da nossa geração, faz de nós pais mais responsáveis...ou não. Boa parte de nós, sim. Somos muito responsáveis.

Sempre tenho essa sensação que as pessoas olham pra trás e pensam que já viveram tudo que tinham pra viver. Não sei. Estamos aprendendo muitas coisas e também lá longe que vem, a gente pode achar que a melhor infância já foi...Podemos?! Claro, ou não.

E vamos lá! Sejam um pouquinho mais otimistas com a tecnologia e os meios de comunicação, tá?! Graças a Deus, não tem mais Xuxa muito “loka”  na TV mega sem noção e com roupa nada a ver. E se formos olhar para os desenhos...JESUS! A gente assistia umas coisas nada recomendadas e estranhas.

Agora as crianças tem mais opções, coisas até lúdicas e educativas pra ver, mas sabe...todo mundo precisa de umas besteirinhas. Quem é que aguenta assistir só documentários sobre as misérias do mundo?! Nem tu, nem eu.

Outro dia a minha manicure veio me dizer que internet é coisa do capeta. Olha, não sei se é, mas ela me possibilitou acesso a muitas informações que me ajudam muito na educação dos meus pequenos. Seja em sites como o do Ministério da Saúde, ou até mesmo em blogs legais, como esse aqui, que a gente pode pensar juntos sobre um futuro melhor...

(Vendendo meu peixe! Olha o PÊEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEIXÊ)

Eu gosto de olhar pra tudo e achar o ponto de equilíbrio, ainda que seja quase que impossível em alguns momentos. Quase. Não impossível.

BUUUUT, sim, vivemos uma infância maravilhosa. Sim, nossos filhos também estão vivendo.

Bola pra frente!

Um beijo e um queijo

(Conversa comigo, vai! Eu sou legal!Cê acha mesmo que viveu melhor antes? Discorda de tudo? Quer denunciar esta página por mentir a seu respeito? Desculpa! Mas me conta.Vaaai...)

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Sobre umas vezes


Às vezes.
Às vezes, sim.
Às vezes eu queria tempo.
Às vezes outros sentimentos.

Às vezes eu queria um doce, por favor.
Queria um dia fácil.
Dormir até o sono acabar.
Menos gritinhos e chorinhos no meu dia pra variar.

Às vezes eu queria poder comer sem me apressar.
Deixar a comida não esfriar.
Tomar um suco antes de esquentar.
Esquece que preciso fazer silencio pro bebê não acordar.

Outras vezes.
Outras vezes, às vezes.
Outros dias queria viajar.
Sem ter que pedir pra vovó ficar de babá.

Mas nem nenhuma vez, desejo, não te desejar.
Eu só queria uns dias, quem sabe, um pouco mais, descansar.
E entendo que os meninos vão crescer e tudo vai correr.
Passe tempo, por favor, devagar.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

MODA MÃE: Dicas pra você ficar mais linda mesmo após a maternidade


Vira e mexe a gente grita as amigas para pedir um HELP de alguma coisa e lá vem esse post MARA da Vivi, do Novividade, com várias dicas preciosas de moda para a mamães. Desde já, muito obrigada Viviiii. Câmbio Desligo.

Aaah, a maternidade é um momento único, especial e emocionante na vida de toda mulher. Gerar uma vida, carregar durante 9 meses, não tem como passar batido. Praticamente A.M | D.M - Antes de ser mãe!! Depois de ser mae!! 

A vida muda, os valores, as prioridades, a rotina, as amizades ficam mais proximas de quem tbm tem filho, etc.

Com o dia a dia puxado, pós-parto, então, nem se fala!! A gente sonha em caber logo naquela calça jeans pratica, estilosa e atemporal, mas nem sempre o corpo volta tão rápido assim e muitas vezes, muda mesmo a gente tendo o mesmo peso.

Dai, os babys começam a se sentar sozinhos, engatinhar e de repente disparam a correr...penseee!!

Pensando nisso, minha amigona Gabi que agora é mãe de 2 meninos serelepes, sapecas estilo o importante é ter saúde,  me acionou para dar algumas dicas de como ter estilo e conforto na maternidade. Dicas simples e práticas que fazem total diferença, anotem!!

Durante a gravidez provavelmente você abusou de roupas estilo:






Batas+ calça jeans com elástico no cos, saia comprida + regata, vestido+ jaquetinha jeans, pantalona com blusa folgada, leggings e blusões, ceeerto?!

CERTÍSSIMO!! Lindo de viver, super fashion, feminino, romântico... tudo a ver com momento, afinal, os babys ainda nem nasceram. Simbora abusar de looks pra lá de styles, strike a pose e arrasar!! Já que gravida não anda, ela desfila. Ela é Top, capa de revista!! hehehe

Sim sim, salabim!! Vcs podem até continuar usando, tudo isso é sinônimo de conforto e estilo, porém todavida entretanto, andar com vestido curto e pagar calcinha não dá! Correr atrás de menino e pisar numa saia comprida e sair rolando pela rua ninguém quer, abaixar pra pegar a criança e mostrar aquele cofrinho ou o  Banco Central, nem pensar...Jesus valeime!! Nem morta, meninas!! Peloamordedeus!!! rsrsrs

Ser mãe realmente é uma correria! Quem tem um bebê, é um tal de dar de mamar toda hora, trocar de 6 a 8 fraldas por dia, dar banho, levar pra dar vacina, consultas, fazer compras, entre outras tarefas intermináveis. Para as mães dos maiorzinhos então, o desafio é aguentar o pique deles. 

E como fica o lado fashion style cool antenado despojado mulher  nessa hora?! Veja as nossas dicas para estar sempre confortável (e uma lindeza, claro!) na hora de exercer o seu melhor papel.

Entonces, vamos selecionar bem as roupitchas aliadas a moda e bem estar!! 

*Se vc estiver amamentando!! MUITO IMPORTANTE!!

*Compre, adquira, agilize...sutiãs que abram nas alças pra facilitar na hora de dar mamar!! 



*Estoque camisas!! Use e abuse de blusas que tenha como abaixar no ombro, abrir no decote, com botão, zíper na frente, etc.










*Abuse dos acessorios!! Lenços, echarpes, pashiminas sao sempre bem vindas!! Além de acrescentar no look, da pra usar na hora de amamentar também! Infelizmente, tem sempre um taradao nonsense que fica hipnotizado ao ver uma mãe amamentar. Nada como tampar ou disfarçar. rsrs









*Leggings (lisa, listrada, estampada, florida, animal print, folk, etnica, wet legging- brilhosa)




Camisetas (podrinha, blusões, t-shirt de banda, animal print), de preferência que cubram o bumbum.



*Tênis, sapatilhas, flats, rasteirinhas, botas com salto baixo. 











*Vestidos compridos, médios até os joelhos  e saias com comprimento comportado pra ter mais liberdade de sentar, correr atrás dos meninos, cruzar as pernas na praça e por aí vai.

Falamos muito do que usar, mas prestem atenção do que fugir, mamães!!! Não usem pro bem de vocês!! hehehe

* Roupas muito justas, curtas, decotadas e saltos enooormes. As crianças vão crescer e você vai voltar a usar seus sapatos, não se preocupe!! hihihi Deixe essas vestimentas para ocasiões especiais com maridão ou happy hour luluzinha com as amigas!! 

Outro detalhe: faça uma trança de vez em quando, passe um blush+rimel+balm nos lábios pra ir na padaria, atender carteiro, uma argola básica faz total diferença e pelo menos 1 x ao mês, faça uma manicure e pedicure. Uma mulher com uma unha bem feita muda até o jeito de andar, se sente mais segura, vai!! Hoje em dia, esmalte nas unhas virou um acessório!! 

Aposte nos detalhes!! 

Simples, mas que iluminam o olhar, fazem você se sentir mais feminina, mais mulher...faça as pazes com você!! 

Resgate aquele mulherão sem perder a ternura de mae!! Ser mãe não significa embarangar!!

Estamos no mesmo time!! Cuidem -se e arrasem!!!

Espero que tenham gostado!!

Bjo bjo!! 

Vivi

terça-feira, 23 de abril de 2013



Reparei, perto da porta da sala do meu filho, essa frase. Que bom que ensinam isso na escola. 

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Mães X Pais



Não é feminismo, nem machismo. Simplesmente boa parte dos homens, pais, não conseguem fazer algumas coisas que nós, mães, conseguimos.

Fala se num é?! É, gente. 

A mãe dança o "rebolation" pra trabalhar, arrumar a casa, ficar linda, leve e poderosa e isso inclui ser mulher e esposa, um tantão de vezes. Aí você pensa: com babá, até eu?!

Só se a babá fica 24h e na maioria dos casos, não fica não. Assim mesmo, quando ela vai embora, você tem que dar conta do recado e se nem babá tiver, tem que ser tudo ainda assim.

Essa é a parte boa de ser mulher, tirando TPM, estrias, celulites, barriga flácida, hormônios, doces e depilação. Acho legal que todas nós conseguimos fazer muitas coisas ao mesmo tempo e é super útil essa característica na rotina, seja no trabalho ou em casa.

Mais que isso, somos sensíveis. Acho que boa parte de nós. O que sempre traz um efeito mais humano pra muitas coisas que fazemos, né?!

E esse texto começou pelo gosto de desafiar os maridos. Tem 3 coisas, além de muitas outras, que percebi que os homens não conseguem fazer com os filhos e quero listá-las.

1. Comer e dar comida

Nem quero lembrar quantas vezes sentei numa mesa de restaurante/lanchonete com um menino puxando minha blusa com fome, chorando. Eu, claro, faminta. Também precisava comer, como a maioria dos seres humanos com fome que conheço. Aí, todo mundo sabe que menino com fome e com sono é tipo um pesadelo. Eles choram, reclamam, teimam, birram ( de dar birra. rs) e fazem tudo pra nos surtar. A mãe está lá que não se aguenta em pé e chega a comida. O que ela faz?

- Amooooor, dá comida pro menino?

O que o marido diz: 

- Mas eu tô com fome!

hahahahahahhahaha...Só lá em casa que é assim às vezes, né?!

Aí tu senta. Tira uma mão pra dar comida pro menino, a outra pra segurar a cadeira ou qualquer coisa e nos intervalos das colheradas do menino ainda poe a sua comida, que a essa hora já está fria, na sua boca. Quando isso acontecer, não chore. Lembre desse post e repita: Essa é mais uma prova da supremacia feminina. Eu sou super cool.Olha o que eu sei fazer! Chupa!

2. Trocar fralda e atender o celular

Você encontra seu marido na porta de casa ao telefone e fala:

-Oiêeee...

Ele fecha a cara e sai. Não é por você tá feia. Eles não conseguem, cara. É impossivel falar ao telefone e ser feliz pra eles. E se for algum assunto importante, de trabalho, piorou. Pode pular na frente dele de calcinha que ele vai olhar como se você tivesse de camisola de hospital.

Mas você...você não, amiga. O menino cagou no mundo, você tava se maquiando pra uma festa, ele sujou a roupa toda, você de salto alto, vai lá. Pega o lenço umedecido e diz:

- Essa bundinha linda da mamãe não vai estragar a minha festa!

Aí na primeira passada do lenço o seu telefone toca. Se fosse qualquer pessoa no mundo, você atendia depois, mas é sua mãe. Ela já te ligou hoje pra saber se você tava bem. Mas mãe e mãe, cara. Ela deve ter algo importante pra dizer.

Você pega o telefone, segura na orelha com o ombro e continua a limpeza, enquanto também desvia de um jato de xixi.

Sua mãe tem muito o que te contar. Termina, entrega o menino pro pai e volta pro estúdio de beleza (banheiro da sua casa) pra terminar de se embelezar. Essa é você! Linda, leve e solta! Nível 10 de dificuldade, mas é assim mesmo! PRÓXIMA FASE!

3. Socializar e radicalizar

Você tá num evento com seus amigos e todos tem muitas coisas pra te contar. Vamos lá. 

Seu marido está lá, minha amiga. Conversando, dando risada e olha pra você e joga um beijinho e uma piscada. Ele te ama muito, né?! Na verdade, se você olhar pra você agora, vai entender o motivo do agrado.

Seu bebê já deixou seu perfume sumir com o cheirinho de leite da sua blusa. Você conversa com três amigas ao mesmo tempo. Uma terminou o namoro com o cara que queria casar. A outro conseguiu um emprego novo e a terceira, quer saber como está a vida de mãe. 

O bebê tá gritando e seu filho mais velho simplesmente tá rolando na terra com a roupa de sair. Na minha casa a roupa de rolar na terra, no chão, na grama é outra, mas que graça tem sujar o que é de sujar?! Nenhuma. Legal é sujar a roupa de sair.

Sua amiga número um com o zói de lágrima olha pro seu bebê chorando e sente mais vontade de chorar. E você diz:

- Amiga, fica assim n...GAAAAÉEEEEEEEEEEEEEEEL.

Ao invés de responder pra amiga número 3 quais são as novidades na sua vida de mãe, deixe as pessoas lerem você. A novidade é que eu salvo vidas! Todos os dias na minha casa! Todos os dias em qualquer lugar que vou. E enquanto eu gritei, impedi meu filho de pular da escada e quebrar os dois braços e as duas pernas.

E isso que eu sou. Sou mãe, sou linda, dou conta de tudo.

No final, quando chegar no carro, você ainda vai pra casa descrevendo pra ele, o homem, o que você conversou com suas amigas e cada resposta. Conta todos os babados.

Pergunte a ele o que conversava com os amigos. A resposta é simples:

- Nada de mais! 

Tá vendo! Você é tudo! Consegue socializar, assoviar, chupar cana, comer farinha e procurar a balinha na bacia, rapá!

É isso, mães!

Claro que a história tem seus exageros, mas é bem real que a gente se vira em trinta pra fazer muitas coisas e essa característica é nossa! Faz parte do nosso universo e você devia lembrar de valorizar isso em você. Apesar de tudo, somos super!

Beijo



quarta-feira, 17 de abril de 2013

Você não vai tentar uma menininha?!



Eu não sei com qual frequência ouço isso. Pelo menos uma vez por semana, eu acho. Desde que o Levi nasceu, essa é uma pergunta que faz parte da minha vida e apesar de não ter sempre a mesma paciência para respondê-la, tento ainda assim responder.

Esse é um questionamento que dependendo da entonação de quem pergunta, tem uma resposta diferente. No geral, eu tento apenas um “quem sabe”, mas quase nunca é suficiente.

Acho que posso afirmar que esse está no topo dos assuntos de interesse da minha vida para as pessoas. Eu tento evitar a resposta “Não queremos mais filhos” já que essa é a que mais causa indignação e mais perguntas. Na maioria das vezes essa resposta só dá margem pra outra pergunta que é determinante pra mais pano pra manga: “Mas você já ligou?”.

Um dia postei aqui que o Gael sempre me perguntava isso e que a minha resposta sempre passava por não querer acabar com a esperança dele e também, óbvio, com a minha.

O que não significa que quero ser mãe novamente. Eu não sei se quero. Talvez mais nem queira do que queira. E sinceramente, não há traumas. Há só uma vontade muito grande de ser a mãe dos meus meninos mesmo. Desses dois.

Talvez não diga isso com tanta certeza por sempre querer deixar meu coração aberto ao acaso. Deixa eu explicar. Não planejei meu primeiro filho. Ele simplesmente veio.

Acaso, pra mim, só significa  que o que vier pra minha vida, estarei feliz, e não significa que tentaremos ter filhos mais uma vez. Não tentaremos.

Acho que quando uma mulher diz que não quer ter menina, não sabe o que está dizendo. Deve ser ótimo ter uma menina. Ou quando me dizem que ter meninos é melhor, mais descomplicado, eu sempre estranho já que não preciso de consolo. São meus filhos, sabe. Não me arrependendo desses dois e não sou infeliz por não ter uma menina.

Se um dia eu quis ter uma menina?! A resposta é: Claro.

A gente sonha com muitas coisas na vida, o tempo todo e algumas coisas não estão pra nós por alguma razão. Não que não somos merecedores delas. Não quero entender os motivos e nem vou. Nunca.

Só não quero deixar de curtir o que, tão precioso, tenho.

E como mãe gostaria muito de que isso fosse respeitado. Hoje.

Beijo

terça-feira, 16 de abril de 2013

De Pai pra Filho


Não é de hoje que os pais se sentem inspirados e impactados com a chegada de seus filhos. É bem fácil encontrar textos (como os que eu escrevo), vídeos e até canções que transformaram em palavras os sentimentos tão profundos e sinceros da maternidade/paternidade.  

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Sobre acreditar no menino maior

Você nem é mais tão pequeno e ainda assim, quando posso, te chamo de meu filhinho.Essa semana mesmo fui te deixar na escola e nem do portão principal você me deixou passar. Me disse que daquele lugar pra frente você ia só. O meu lugar  era do portão pra trás.


São apenas quatro anos. São apenas quatro anos.

No dia que você veio ao mundo não te trouxeram imediatamente pra eu ver. Tão roxinho e sem ar, te levaram correndo pra te ajudar. Eu só queria te pegar no colo, te segurar e nunca mais soltar.

Mas meu pequeno tem seu próprio caminho e acho que desde o primeiro dia já medisse, sutilmente, que eu preciso aceitar onde devo estar. Brinco que ele vaisair de casa cedo, que vai ser independente logo que a hora chegar.

Ele me diz que vai ter muitos filhos e que vai morar num apartamento longe, um pouquinho,de mim. Que um dia vai morar nos Estados Unidos já que é o Capitão América eque sua filha Vitória vai ser muito obediente e nenhum trabalho na escola vaidar.

Ele só tem quatro. Só se passaram quatro anos.

Prefiro pensar que de algum jeito, você não é só alguém que fala pelos cotovelos.Alguma coisa do que se diz pode ser e você faz questão de me mostrar. Se preocupa tão inocentemente em me preparar, em me amar.

E além de aprender a te respeitar, já que respeito é algo que a gente não se lembra de se ter sempre por alguém tão novinho, eu vou aprendendo a me desgarrar de você. Mesmo com tanto chão ainda pra rolar.

Preciso te ouvir e, como você diz, te acreditar. “Mãe, me acredita”, quando fico rindo dos seus pesadelos e das coisinhas que diz que vai fazer um dia.

Aqui em casa ainda seremos nós quatro por bastante tempo, eu espero.  Ainda temos muito o que viver juntos, muitas viagens a fazer, muitas bolas pra chutar e muitas lições de casa pra pintar.

E eu ainda aprendo a sua mãe ser e o que você me diz que mais quer de mim agora,meu filho. Eu olho pra você crescer tão depressa e arrisco a afirmar que meu amar você se revela em te acreditar. E eu acredito. 




terça-feira, 9 de abril de 2013

A mãe que eu não quero ser




A mãe que eu não quero ser está otempo todo pedindo que seu filho abra mão das coisas pelos outros. Ele não pode dizer não quando quiser, quando escolher. Mesmo que quando faça isso, esteja apenas expressando seus pequenos desejos. O menino não é e não será uma criança sem limites por esse motivo.


A mãe que eu não quero ser diz sempre que o filho dela nunca faria isso ou aquilo. Como se pudesse colocar a criança na coleira o tempo todo. Como se umas das coisas mais legais de se ter um filho por perto não fosse lidar com a falta de ordem que nos pega de jeito em alguns momentos. Com uma personalidade que já existe e que, aos poucos, vai apenas se afirmando.

A mãe que eu não quero ser não tem imaginação, não tem brincadeira na mão, não tem tempo pra ser um pouquinho criança também. Ela só está preocupada com a própria vida, com o trabalho e como que pode aparentar ser. Não pode sentar na grama ou no tapete pra brincar um pouco. Não ligar se vai se sujar. Nem se lembra mais quando foi a última vez que riu com gosto com seus filhos. Deu gargalhada até chorar.

Eu não quero ser aquela mãe que está mais preocupada em dar os alimentos certos pro seu filho, do que carinho,amor e atenção. Como se o menino fosse ser feliz apenas sabendo que batatinha frita aumenta o colesterol e pirulito só tem açúcar.  Como se até ela, em dias estranhos, não quisesse um pouco de chocolate.

A mãe que eu não quero ser vive com a casa impecável sem brinquedos no chão. Nem parece que tem crianças por lá.

A mãe que eu não vou e nunca quero ser, jamais limpou o bumbum dos próprios filhos. Jamais cheirou a leite azedo. Nunca ficou sem dormir à noite. Se arrependeu do nascimento do seu bebê.

Há milhões de coisas que não quero ser como mãe. Muitas delas, posso já ter sido algum dia. Ontem. E nem por isso, me ocupo menos com essa missão de ser ainda algo melhor. Nem por essa razão, sou menos mãe, menos pessoa.

A mãe que eu quero ser sabe que não é nada perfeita e mesmo assim não se acomoda com isso. Não ignora que o melhor pro seu filho não é o que as pessoas vão apenas pensar dele. Ela olha pra ele. Acredita no que ele já é  e vai vivendo a vida com ele. Vai mostrando a cada dia que ele pode seguir seu exemplo. Que ele sempre terá em casa seu aconchego. Seu lar. Nunca deixará de ter no coração dela lugar pra  o menino.

Beijo

Esse texto é inspirado num post muito bacana que li num blogmuito legal chamado Ficções da Aline Valek.