domingo, 8 de maio de 2011





Ele nasceu. Nem muito grande e nem muito pequeno. Roxo por conta das complicações do parto, mas lindo. Era a coisa roxa mais linda que já tinha visto. Você tem vários papéis na vida, vários personagens. É filha, amiga, namorada, irmã, jornalista e estudante. E aí, de repente, você é mãe. Sem diploma e sem manual.

Depois disso, minha vida nunca mais foi a mesma. Sinto muito, mas isso é uma das coisas que você não vai entender se não viver.Eu só me lembro que até esse dia eu achava que a maior emoção que já tinha sentido na vida, tinha sido no dia do meu casamento era. Outro clichê, mas quando o assunto é amor, já te aviso, sempre terá clichês.
 
Se existo, já vivi várias coisas e vários tipos de amor.

Bom, igual a esse não existe nada na vida. Sabe alguém que te ama sem esforço e quer você?! Não, não é fácil de achar. Talvez sua mãe seja assim. Você pode fazer tudo que julga certo ou tudo que pensam que é errado e ainda assim, para o bebê, só estar ali pertinho de você já é suficiente. Seu cheiro, seu colo, seu abraço.

Como é a sensação?! É de ser completa. E isso existe?! Então, o bom é que existe sim.

Feliz dia das mães!

E obrigado bebê por tudo.

Um comentário :

  1. Gabi, que maravilha ter você como companheira de blogosfera. Seu texto é delicado, como você também o é. Espero que sejas feliz nesse novo papel que, confesso a você, é viciante!
    Um Xêro e seja muitíssimo bemvinda!

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